Living on the edge...

Eu sou daquelas pessoas que gosta de viver no limite, andar no limbo para sentir aquela adrenalina. Contudo, a minha maior mania é andar sempre com o depósito de gasolina na reserva. Isso e andar sem água no depósito, o que podem pensar que não é nada radical, mas tentem imaginar como é super, hiper, mega complicado conduzir com o vidro com sujidade quando começa a chuviscar, ligamos as escovas e quando damos por ela, não temos água hehehe, conseguem? Wild não é?

Ora imaginem a seguinte situação que me acontece com bastante frequência.

Saio do trabalho e chego ao carro, olho e vejo que estou com a gasolina na reserva. Ando uns metros e penso, "É melhor meter gasolina na bomba já aí à frente." Passo o semáforo, olho para a esquerda e dou por mim a pensar "Ó, já agora espero mais um pouco e meto na outra a seguir ..."

Uns quilómetros mais à frente, dou por mim a aproximar-me de mais uma bomba de gasolina (no percurso do meu trabalho a casa existem pelo menos 3 bombas) e a pensar, "Se calhar meto mas é na próxima que esta costuma ter sempre fila.... Eeeei, ainda bem que não parei aqui, fogo que fila enorme."

Mais à frente e ao som de alguma música bem mexida, dou por mim a passar em alta velocidade pela bomba e "Oooooops, eeeei que seca e agora? Volto para trás????? Ó deixa lá, também não saio hoje à noite, meto amanhã de manhã antes de ir para o trabalho."

Toca o telemóvel, fico a dormir, acordo às 8h. "8h????? Aiiiiiiii que adormeci." Arranjo-me rapidamente, porque tenho de sair em 10 minutos senão apanho trânsito. Meto-me no carro e toca a andar rapidamente.

"Ai a bomba que eu devia era meter gasolina, meto? Mas não tenho tempo que seeeca." Passo por outra e mais outra mas "Que se lixe, tem ainda um bocado, deixa ver ... ainda não colou o ponteiro e além disso não parece estar muito trânsito. ...."

"Ai credo, está fila parada na Rua do Amparo. E agora, não posso andar muito em pára arranca e ainda por cima numa subida a fazer ponto de embraiagem... só me faltava esta, não tenho mesmo sorte nenhuma."

Suo, tremo, gemo, insulto e mando andar todos o mais rapido possível. Chegada ao semáforo, ainda tento descontrair com as fotos das pizzas que estão coladas na montra da Telepizza mas não consigo. O único pensamento que me assola é "Será que se eu ligasse os 4 piscas e fizesse de conta que estava em situação de emergência podia virar aqui pela Avenida abaixo para evitar a próxima rua a pique????"

Não sei bem como, mas consigo chegar ao trabalho com o ponteiro completamente colado, tão coladinho que nem se vê a linha. Só penso "Só espero que consiga encontrar um lugar que não tenha de fazer muitas manobras para estacionar, senão estou lixada que gasto a última gota que ainda tenho no depósito."

Sigo para o trabalho a pensar "Será que hoje ao final da tarde tenho gasolina que chegue atè à bomba??? Nunca mais repito a proeza." ....

... é pois, nunca mais, tá-se mesmo a ver. Ainda bem é que amanhã é sábado e não há trânsito, senão com o pára arranca não conseguia chegar à bomba...

Está encontrado o motivo da minha sorte macaca...

Hoje de manhã dei boleia à minha irmã mais nova. Caso estejam neste preciso momento a questionar-se sobre a minha família, ao invés de se preocuparem com o que realmente importa que é o motivo da minha sorte macaca, eu esclareço, sim eu tenho duas irmãs, sou a chamada irmã do meio e diga-se de passagem que gosto, gosto bastante de ser a irmã do meio, afinal de contas, no meio é que está a virtude, não é? Está esclarecido, posso continuar? Posso? Posso? Ainda bem, obrigada.

Para não variar, ainda não tinha tomado o pequeno almoço e dirigia-me para o trabalho com o rádio no máximo para ver se afugentava o sono (procedimento que tenho todo o santo dia). Como a música me estava a agradar decidi começar a cantar, quando a minha irmã se vira para mim e diz:

"Não cantes antes de tomares o pequeno almoço que dá azar!"

"Desculpa...podes repetir que não percebi."

"Não cantes antes de tomares o pequeno almoço que dá azar!"

"Então e porquê?"

"Não sei, mas foi o que ouvi dizer."


Pronto meus amigos, está explicado. Não vale a pena procurar mais razões vãs. Eis o motivo pelo qual ando sempre a ir contra as portas, a adormecer de manhã precisamente naquele dia em que não me posso atrasar ou a perder tudo o que é documento importante.

Por isso, para a próxima vez que chegar atrasada ao emprego, já sei o que dizer à chefe: "Desculpe lá, mas sabe, é que me esqueci e vim a cantar no caminho para cá..."

Alertem-se as autoridades que o perigo anda à solta...

E porque, afinal de contas, este blog também deverá ter uma responsabilidade social, aproveito este espaço para divulgar que anda à solta um terrível violador.

Ele é de estatura pequena, contudo ataca as suas vítimas com toda a violência. O seu trunfo é o ataque surpresa, por isso proteja-se, esteja sempre em alerta.

Segue uma fotografia do atacante apanhado em flagrante por uma câmara oculta.

As minhas aventuras com o meu carro e viaturas alheias: 2º Episódio

Tenho recebido muitos mails a solicitar a continuação da minha saga com o meu carro e viaturas alheias. Depois de reflectir, aqui vai mais um episódio verídico. Podem achar no mínimo estranho mas confesso, é a mais pura das verdades.

Este episódio insólito aconteceu com aquela pessoa com quem vocês querem fazer a melhor das figuras. Não, não é o namorado recente, é mesmo a vossa chefe.

Isto passou-se depois de uma reunião para a qual fomos no meu carro. Estava escuro como breu numa estrada para lá do traseiro de judas (desculpem-me os religiosos, mas que culpa tenho eu que a expressão seja esta, e ainda assim, utilizei um eufemismo para não ferir susceptibilidades, por isso façam-me um favorzinho e não se queixem).

Voltando ao assunto que me trouxe e tal como eu dizia, estava escuro como breu quando surge o seguinte diálogo:

Chefe - Olhe, não está a ouvir um barulho estranho?
Eu Mesma - Huuummmmm, não.
Chefe - Tem a certeza?
Eu Mesma - Tenho, não ouço nada.
Chefe - Ora abra o vidro e meta a cabeça de fora.

Eu Mesma (Pensamento)- Olha esta quer que eu meta a cabeça de fora e conduza ao mesmo tempo. Já a olhar de frente valha-me Deus, ainda quer que eu meta a cabeça de fora e que esqueça a estrada e me concentre apenas no ruído.

Chefe - Ora abra, abra e ouça.

Desço o vidro e enfio a orelhita de fora da janela tentando manter o meu olho direito focado na estrada.

Chefe - Então?
Eu Mesma - Realmente ouço qualquer coisa. Deve ser alguma coisa agarrada ao pneu.
Chefe - Acha?? Olhe que parece um pneu furado. Acho melhor parar.
Eu Mesma - Parece-lhe um pneu furado? Tem a certeza? É que a mim não me parece nada, mas pelo sim pelo não vou parar ali na berma.

Parei o carro, saí lentamente e quando olhei para o pneu deparei-me com uma dramática situação. Não só tinha o pneu furado como este estava completamente em baixo.

Chefe - Vê, afinal eu tinha razão. Já pensou em ir fazer um exame auditivo? E já agora, não sentia o carro a fugir para o lado?


THE END? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO

A parte que se segue é igualmente embaraçosa...

Claro que pedimos ajuda a um senhor que gentilmente acedeu mudar-nos o pneu. Coitado, mal sabia ele onde se ia meter....

Desgraçado que só queria ser cavalheiro - Não há qualquer problema, ora essa. Pode abrir a mala para eu tirar o macaco e o pneu.
Eu Mesma - Pois, sabe.. é que.. a mala, pois, a mala...não abre por fora... Devem ter tentado roubar o carro e deram-me cabo da fechadura.
Desgraçado que só queria ser cavalheiro - Não abre por fora? E agora como fazemos?
Eu Mesma - Se calhar vai ter de ser mesmo pelos bancos de trás, puxamos para trás não é? Deixe estar que eu abro não se preocupe. Ora com licença...

Enquanto isto, a chefe mantinha-se impávida e serena, provavelmente a pensar porque raio me tinha contratado...

Como se isto não bastasse, para tornar este dia ainda mais rico em experiências, a saga continuou. E eu passo a explicar. O meu carro é a extensão da minha casa e do meu trabalho trabalho e como tal, na mala podemos encontrar as mais diversas e variadas coisas, nomeadamente, livros, manuais, fotocópias, dossiers, saco de ginástica, toalha de praia, garrafas vazias (porque faço separação do lixo e por isso guardo tuuuuudo) e finalmente, debaixo disto tudo o pneu e o macaco...

Pois ora assim foi, com muito jeitinho, depois de esvaziar a mala, ainda conseguimos, não sei bem como, mas conseguimos, tirar de lá o pneu e o macaco, fazer a substituição e voltar a enfiar lá, o pneu furado, o macaco e claro, as tralhas que lá estavam...

Moral da História 1: Mal detectem algum problema resolvam-no imediatamente pois nunca sabem quando podem precisar ...
Moral da História 2: Tenham sempre tudo arrumado e aprumado pois nunca sabem quem vai aparecer e quando...
Moral da História 3: Tenham sempre os exames médicos em dia, principalmente quando têm um problema evidente...

PS 1- Isto passou-se em Abril do ano passado e ainda tenho o fecho avariado. Já agora ia mesmo arranjar a mala quando me disseram que ficava 100 euros não?
PS 2 - Para além das tralhas que ainda lá estão, tenho ainda mais duas embalagens vazias de iogurte, uma de sumo Bongo e uma garrafa de água de meio litro na porta... Que posso eu fazer se há poucos ecopontos...
PS 3 - Ainda não fiz exames auditivos, mas acho que devia, principalmente quando o marido me deixou de tratar por amor e me passou a chamar carinhosamente de mouquinha...

O amor é tão puro não é???

E finalmente, porque hoje estou inspirada para falar de amor (não se queixem porque me podia dar para pior, olha, podia dar-me para divagar sobre a barbatana caudal da mosca da fruta. Ora digam lá se não era bem pior), vou-vos mostrar algumas imagens que me despertam o sentimento de amor, bem lá no meu âmago, nas profundezas do meu ser. Aquele sentimento puro e verdadeiro. Aqui vão algumas.

Ora digam lá se não é uma imagem de amor ...

Observem este olhar tão puro e belo... Faz-nos pensar nas crianças e na beleza da natureza não é?



E então esta é que eu gosto, é uma paisagem tão bela, olhem que azul é o mar ...





Então estas aqui, meus amigos ... são as que mais amor puro me despertam, tão simples e tão inocentes não acham???

Com este sentimento puro todo acho que vou ter é muita dificuldade em adormecer não?

Amor é fogo que arde sem se ver ... É solitário andar por entre a gente.

E já que estamos a falar de amor, parece óbvio que temos de falar de sexo (puro e duro, ou firme e hirto como preferir, ou já agora ambos e não se fala mais no assunto).

Sim, o amor implica sexo, a não ser que você seja eunuco, tenha entrado para o seminário e a sua aspiração é ser um dia chamado por Sr. Padre, tenha aderido a uma seita em que é obrigado a fazer voto de castidade antes de se suicidar em grupo com veneno dos ratos, ou por último seja tão feio como o raio que qualquer comum mortal prefira arrancar as unhas dos dedos dos pés com um alicate ou arrancar o dente do siso sem anestesia, a ponderar sequer a hipótese de fazer sexo consigo, mesmo com um saco de papel da cabeça e com as luzes apagadas...

Mas voltando ao poema de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que doi e não se sente
... (blá blá blá blá) ...
É solitário andar por entre a gente.

Eis o cerne da questão meus amigos, é solitário andar entre a gente. E o que quer dizer isto minha gente? É ficar tão absorvido que parece que estamos sozinhos mesmo que estejamos no meio da multidão.

Ora eu defendo que não há um número certo para definirmos multidão, contudo sou daquelas que acho que um é pouco, mas três é demais...

Amor é fogo que arde sem se ver ...

De facto, quanto mais penso no amor, mais acho que é um sentimento que nos troca completamente as voltas e nos faz perder as estribeiras.

Ora digam lá se o amor não é mesmo fogo que arde sem se ver...

Movimento "Vamos Todos Apoiar a APABB"

Caros bloguistas, amigos, conhecidos e meros curiosos, estou aqui hoje, para vos abrir o coração e a todos agradecer os calorosos contactos e constantes palavras de apoio face a este recente e inovador projecto: O Blog "Bi com os meus próprios olhos..."

Em resposta a esta surpreendente adesão, e na sequência de inúmeros contactos recebidos via e-mail a solicitar informações acerca dos apoios existentes a esta nobre causa, informo que foi criada uma conta na Caixa Geral de Depósitos (CGD) para a qual podem, finalmente, efectuar as vossas transferências.

As contribuições, que espero virem, a ser significativas, serão na íntegra doadas à APABB - Associação Portuguesa de Apoio ao Blog de Bi - e terão o intuito único de prestar apoio ao desenvolvimento deste Blog que penso eu, tem contribuído significativamente para o aumento da qualidade de vida de todos aqueles que o consultam diariamente.

Informo ainda, que passo recibos para efeitos de dedução no IRS, caso solicitem atempadamente.

A todos, desde já, os meus mais sinceros agradecimentos.

Aproveito ainda, para solicitar a todos que reencaminhem este post para o maior número de pessoas no espaço de 24 horas. Várias pessoas que o reencaminharam tiveram sorte num curto espaço de tempo, designadamente: casar com a pessoa amada, ser o único vencedor do euromilhões e encontrar o emprego de sonho.
Outros houve que não o fizeram. Esses sofreram danos irreparáveis, nomeadamente: sofreram um acidente que os deixou severamente mutilados, perderam o emprego, divorciaram-se ou um caso ainda pior, o de um jovem que ficou com halitose crónica.
Desta forma peço-lhe, não quebre a corrente, reencaminhe para todos os seus contactos.

A Verdadeira Testemunha Idónea...

De acordo com a lei n.º 93/99 de 14 de Julho que regula a aplicação de medidas para protecção de testemunhas em processo penal e segundo o artigo 2.º, considera-se Testemunha, qualquer pessoa que, independentemente do seu estatuto face à lei processual, disponha de informação ou de conhecimento necessários à revelação, percepção ou apreciação de factos que constituam objecto do processo, de cuja utilização resulte um perigo para si ou para outrem.

Ainda no mesmo diploma e de acordo com o artigo 4.º, oficiosamente ou a requerimento do Ministério Público, do arguido, do assistente ou da testemunha, o tribunal pode decidir que a prestação de declarações ou de depoimento que deva ter lugar em acto processual público ou sujeito a contraditório decorra com ocultação da imagem ou com distorção da voz, ou de ambas, de modo a evitar-se o reconhecimento da testemunha.


Face ao exposto, segue-se um exemplo do cumprimento desta lei. Aqui vai a verdadeira testemunha idónea...

Mas que mal fiz eu a Deus para ter esta sorte macaca???

Domingo de manhã, acordo e decido ir fazer o pequeno almoço.
Abro o frigorífico para tirar a manteiga e o leite (para o marido claro que só o cheiro dá-me vontade de vomitar) e o que me acontece? Tentem imaginar ... Não conseguem, então eu conto-vos.

Abro a porta do frigorífico, tiro o leite e enquanto procuro a manteiga, a garrafa de champanhe que tinha aberto ontem à noite, ganhou vida própria. De repente e sem eu sequer lhe ter tocado (juro, juro por estes olhinhos que a terra há-de comer, cross my heart and hope to die) parece que quase explodiu com a pressão. A rolha saltou e o champanhe espalhou-se pela cozinha toda.

Resultado: levei com a rolha precisamente no meio da testa e tomei banho com o champanhe todo que saltou da garrafa.

Digam lá se não tenho razão, que mal fiz eu a Deus para ter esta sorte macaca?

O mistério da camisola desaparecida ...

- Bi, onde está a minha camisola vermelha?
- A camisola vermelha? Está para lavar.
- Para lavar? Mas eu meti-a no cesto há uma semana.
- Pois, sabes que ela só pode ser lavada à mão, por isso ainda não tive tempo.
- Então, onde está a minha azul?
- A azul está aí na gaveta.
- Onde?
- Onde? Na gaveta de cima, onde havia de ser?
- Não a vejo. Tens a certeza que está aqui?
- Raios, não consegues fazer nada sozinho? Limpa as lentes que vês melhor. Tenho de me levantar para tudo? ... Ah realmente não está, tens razão. É porque ainda está para passar a ferro.
- Então onde está a minha camisola cinzenta?
- A cinzenta? Tens a certeza que queres levar essa. Leva antes a beje. Ficava melhor nessas calças.
- Mas eu prefiro a cinzenta.
- Pois eu continuo a dizer que a beje era melhor.
- Eu quero a cinzenta, a CIN ZEN TA.
- Pois, sabes, eu vou-te explicar... É que eu ontem meti a roupa na máquina e nem reparei que ia no meio a tua camisola cinzenta e pus a lavar a 30º ... Espera que vou buscá-la. Estás a ver? Mas se puxares pela gola e eu pelas mangas acho que ela ainda estica um bocadinho, não achas?

Golpes, hematomas, cicatrizes e afins...

Só para partilhar com vocês que ontem à noite fui contra a máquina de lavar loiça. Verdade, verdadinha. Como? Muito simples, estava a meter a loiça na máquina e não reparei e fui contra a porta que ainda se encontrava aberta. Supostamente deveria estar fechada. Pois esse é que foi o problema, fiquei com uma grande nódoa negra na canela direita.

Pensando bem, o supostamente é uma palavra que me tem arranjado alguns problemas ao longo da vida, senão vejam:

Supostamente fechei a tampa da garrafa de óleo.
Supostamente desliguei a placa.
Supostamente deixei o carro trancado.
Supostamente fiz a transferência bancária.
Supostamente fechei as janelas quando começou a chover torrencialmente.
Supostamente retirei a chave da porta quando a fechei.
...
...

Vendo bem até que a nódoa negra nem fica nada mal. Pelo menos combina com a que fiz na segunda-feira passada na coxa esquerda quando fui contra a mesa da cozinha ...

Que culpa tenho eu de ter móveis com vida própria???!!!

E o que pensa o comum cidadão da Lei da Paridade?

"Estamos aqui nas ruas de Sta. Catarina no Porto para procurar saber a opinião dos portuenses acerca da Lei da Paridade que, ao que tudo indica, será novamente alvo de votação na Assembleia da República no próximo dia 5 de Julho de 2006. Ora vamos procurar aqui alguém que esteja diposto a dispensar-nos uns minutos...... Muito boa tarde, o senhor como se chama?"

"Eleutério Joaquim da Costa Severino, Terinho para família e amigos."

"Qual a sua idade Sr. Eleutério?"

"54 anos, feitos neste último Domingo que passou."

"Aproveito então para lhe dar os parabéns atrasados."

"Muito obrigada, não vale a pena que agora não se caminha para mais novo não é verdade, hehehe, quem me dera ter novamente 20 anitos e saber o que sei hoje".

"Qual a sua profissão?"

"Estou no ramo da construção civil, sou pintor de primeira."

"Sr. Eleutério, estamos nas ruas a fazer entrevistas para saber a sua opinião dos portugueses sobre a Lei da Paridade. Sabia que vai haver nova votação na Assembleia da República no dia 5 de Julho?"

"Ora pois isso é que já não sabia, tenho andado um bocadito afastado das notícias desde que a TV Cabo me cortou o sinal, sabe é que eu tinha lá em casa uma caixa, daquelas que se apanhava os canais todos, sabe qual é? Era jeitosa porque apanhava tudo, até a Sport TV e aqueles mais puxadotes se bem me entende. Mas esses também confesso que não os via muito que aquilo também é um exagero de pouca vergonha."

"Bem, voltando à Lei da Paridade, então o que pensa sobre o assunto?"

"Portantos, eu acho bem, sinceramente pensando bem eu concordo com isso. Eu acho na minha opinião pessoal que se há crise económica há que começar a cortar por onde se puder."

"Desculpe, crise!? Podia explicar-nos melhor o seu ponto de vista?"

"Ora como eu dizia, efectivamente, se há crise é preciso começar a cortar, e devia era de se começar pelos carros dos deputados, salários e coisas assim que eles vivem no bem bom e quem se lixa é o mexilhão, mas já que isso não se pode não é, porque o tal Lobos que tanto se ouve falar não deixa, então há que fechar as maternidades de uma vez por todas."

"Lobos?!!!"

"Sim, um tal de Lobos, então não se passa a vida a ouvir nos telejornais e debates que há muitos Lobos. Eu pessoalmente não os conheço que não estou envolvido nesses meandros, mas acho deve ser uma família assim poderosa como a do Belmiro de Azevedo, é que eles estão em todo o lado, ele é o Lobo dos políticos, o Lobo dos homens sexuais, o Lobo dos professores, esses Lobos, tá a ver?"

" ....... bem, vamos passar à frente e depois corta-se esta parte, voltando à Lei da Paridade podia explicar melhor a relação entre este tema e o encerramento das maternidades?"

"Prontos assim por dizer, acho que é muito simples e olhe que eu tenho só a 4ª classe que na altura eu tive de deixar a escola para ir fazer uns campitos dos meus pais que na altura aquilo ainda dava coisa que se via, agora é que o tempo está todo maluco derivado do buraco do ozónio e não dá nada. Pois portantos, veja bem, se não há dinheiro para manter as maternidades, há que fechar e as grávidas que vão para os hospitais centrais."

"Grávidas, hospitais e maternidades, desculpe mas eu continuo sem perceber o que isso tem a ver com a Lei da Paridade."

"Ó valha-me Deus minha senhora, sabe qual é o problema? É que hoje em dia as pessoas têm a mania que sabem muito e que são todas doutoradas, que no meu tempo chamava-se mesmo era parir..."

E porque parou de chover ...

E porque parou de chover, vou brindar-vos com mais um momento de rara beleza e muita concentração...

E porque hoje está a chover ...

E porque hoje está a chover não vai haver posts.

Não, não senhora. Não vale a pena pedir, chorar, atirar-se para o chão e fazer birra, porque estou decidida. Eu percebo que é importante para vocês, mas já tomei a minha decisão e nada me vai conseguir fazer mudar de ideias.

Porquê? Muito simples, eu não gosto ... ou melhor, vamos dar nomes aos bois e deixar de ser politicamente correctos, eu ODEIO a chuva.

Sim, eu sei que é importante chover para que as colheitas cresçam, mas porque raio hei-de eu levar com a chuva se não faço plantação de nada, hein? Quando decidir plantar na minha varanda uns cebolos, alface ou salsa fresquinha aí sim, agora enquanto não tiver, meus amigos, francamente ...

Como tal, venho aqui perante todos aqueles que a primeira e última coisa que fazem no dia é abrir o meu blog, e como tal são merecedores de alguma consideração da minha parte, justificar a ausência de novo post dizendo que não vou escrever nada, nadinha, nem uma linha sequer.

Estou maldisposta e por isso não me sinto em condições de escrever nada, porque como se já não bastasse de ter de descer toda a avenida a pé até ao escritório à chuva (porque não sei porque raio nunca encontro estacionamento à porta), ainda tenho de o fazer sem guarda-chuva porque no Inverno passado tive de comprar 4 e curiosamente não tenho nenhum (1 ficou completamente desfeito pelo vento e os outros 3 ficaram algures perdidos não sei bem onde) o que faz com que o meu cabelo fique tipo juba de leão depois de ter perdido meia hora a arranjá-lo.

Por isso, meus amigos, lamento mas hoje não vai haver uma linhinha sequer para lerem.

Prometo que amanhã vos compenso, isto é, se não chover...

Mais um Momento Cultural: Leis Completamente Absurdas

Permitam-me dizer que é com todo o prazer com que, mais uma vez, sinto estar a contribuir de forma significativa para o aumento da cultura do comum cidadão português que visita regularmente o meu blog sedento de informação rica em conteúdo.

Silêncio por favor, que se vai seguir mais um Momento Cultural.


"Num dos estados de Utah existe uma lei que proíbe a mulher de fazer sexo com o homem enquanto este conduz uma ambulância."

Permitam-me discordar meus senhores, mas sinceramente não consigo ver qual é o problema de uma mulher fazer sexo com um homem enquanto este conduz uma ambulância. Já tentei e voltei a tentar, mas por mais que tente não consigo ver. Se estivessemos a falar de uma viatura pessoal, aí sim, consigo calcular o perigo que estaria associado a esta prática, agora uma ambulância!!! Por favor, não sejam mesquinhos. Até porque se pensarmos bem, um gajo que conduz uma ambulância tem treino específico de condução em situação de emergência, não é???


Um excerto da lei do estado de Kentucky. "Nenhuma mulher deve aparecer em fato de banho em qualquer auto-estrada do estado, a não ser que venha escoltada por, pelo menos, dois policias ou, em alternativa, venha armada com um bastão". Um aditamento: "A anterior lei não deve ser aplicada se a mulher pesar menos de 45kg ou mais de 100kg."

Estou a reflectir e sinceramente não sei qual é parte que surpreende mais. Ora vamos lá analisar esta lei com toda a minúcia que ela exige.
Uma mulher está proibida de passear em fato de banho numa auto-estrada. Mas que raio anda uma gaja a fazer numa auto-estrada vestida apenas com fato de banho??? A pintar o separador central ou a colocar a sinalização, é?
Mas quando isto parecia que não podia piorar, acrescentam-se as excepções à regra. A não ser que esteja acompanhada por dois agentes policiais ou então que tenha em seu poder um bastão. E pergunto eu: Onde é que ela traz guardado o bastão, hum? Analisando friamente e pensando bem, não sei qual das duas hipóteses seria mais segura para a dita donzela, se os agentes se o bastão.
E finalmente, a outra excepção, na qual ela está dispensada de companhia (dos agentes ou do bastão) caso pese menos de 40 kg ou mais de 100kg, isto porque provavelmente os restantes membros do circo devem estar por perto a montar a tenda para o espectáculo.


E finalmente aqui vai a verdadeira cereja em cima do bolo. "Em Connorsville, Wisconsin nenhum homem pode disparar uma arma enquanto a parceira está a ter um orgasmo."

Ora aqui está uma coisa que me parece bastante óbvia meus senhores. Já agora aproveito para dar o seguinte conselho: Nunca levem para a cama armas de fogo ou qualquer arma branca, a não ser que o vosso sonho de criança seja ficarem cegos de um olho ou perder algum dos membros durante o acto. Se bem, que se tiver de ser, ó meu amigo, que seja pelo menos um membro que não faça muita falta, sem bem me faço entender ...


Posto isto, a única coisa que se me apraz dizer é, "Governantes portugueses, botem os olhinhos nisto. Qual crise económica qual quê, o que é preciso é legislar urgentemente sobre assuntos tão pertinentes como estes que aqui puderam ler. Ouviram? Botem os olhinhos nisto e mexam-se ...

Um Esclarecimento Necessário...

Depois de ter recebido várias mensagens e comentários de associações e grupos activistas de defesa dos animais, mais especificamente do MDDMF - Movimento para a Defesa dos Direitos do Mosquito da Fruta, venho aqui usar do meu direito à defesa face às acusações de andar a comer moscas e mosquitos.

Para quem não se encontra a par do motivo de origem de toda esta polémica, passo a explicar.

Tudo começou quando eu revelei, em primeira mão, no Post "Instruções Completamente Absurdas" que inadvertidamente e por pura distracção, engoli um mosquito, que creio dado o seu sabor adocicado, pertencesse à família dos mosquitos da fruta.

Ora, venho apresentar desde já, as minhas mais sinceras desculpas pela ligeireza com que descrevi, no referido Post, o incidente com o dito mosquito da fruta.

Contudo, alego em minha defesa homícidio involuntário. Além de que, se formos a analisar com objectividade a situação, verificamos que foi na realidade, o próprio mosquito que se meteu dentro da minha boca. Talvez se pudessemos fazer uma reconstituição do incidente, ainda conseguissemos provar que foi tentativa de suicídio por parte do mosquito, tentativa esta que infelizmente para ele, foi bem sucedida.

Ora, apesar de tudo, não me cabe a mim neste momento dramático, fazer julgamentos de valor acerca da sanidade e equilíbrio psicoafectivo do referido mosquito, pelo que me cumpre apenas apresentar as minhas mais sinceras condolências à família da vítima.

Mais informo, que já me disponibilizei, para garantir, a todo o custo, a sobrevivência das suas esposas e respectivos filhos (que posso adiantar que são em grande número, mas quem sou eu mais uma vez para questionar a fidelidade dele perante as suas esposas, pois seria provavelmente um mosquito com um grande coração e muito amor para dar e distribuir, a julgar pelo incalculável número de viúvas chorosas que compareceram às cerimónias do seu serviço fúnebre).

Garanto para o efeito, ter sempre disponível fruta na minha casa e até me comprometo em não usar mais insecticidas ou quaisquer outros produtos que possam provocar danos na saúde de todos os familiares da vítima.

A única situação em que não conseguimos chegar ainda a acordo foi relativamente ao número de dias em que manterei o saco do lixo aberto na minha lavandaria. Espero que possamos chegar a um entendimento, sem que para isso seja necessário recorrermos à justiça, que todos sabemos, pelo seu elevado zelo, provoca demoras siginicativas no decurso dos processos.

Posto isto, espero que compreendam a dor que também eu tenho estado a sentir e que acabem de uma vez por todas, com os mails ofensivos e os telefonemas intimidatórios com que me têm incomodado nos últimos dias.

A todos o meu obrigada.

Instruções Completamente Absurdas!

Todos sabemos que as instruções de uso são necessárias para que o consumidor consiga usufruir ao máximo das potencialidades do produtos que adquire, bem como evitar todos e quaisquer possíveis acidentes decorrentes da sua má utilização.

Contudo, se por um lado há algumas instruções que consideramos de extrema utilidade, por outro encontramos instruções que nos sugerem que o seu autor se encontrava sob o efeito de drogas ou substâncias que provocam alterações do estado de consciência quando as redigiu.

Para que se possam pasmar da mesma forma que eu também me pasmei quando as li (confesso que até engoli uma mosca pois não consegui fechar a boca de tão pasmada que fiquei) aqui vão algumas instruções de uso completamente absurdas.


Na embalagem de um sabonete Dial:
"INDICAÇÕES: UTILIZAR COMO SABONETE NORMAL"

Deveras interessante ... utilizar como sabonete normal. A primeira ideia que me ocorre é obviamente, em que consiste um sabonete normal!!! A segunda ideia é, que outro uso se poderá dar a um sabonete para além do óbvio que é tomar banho com ele??? Ok, ok, rendo-me às evidências ...


Em algumas refeições congeladas Swan:
"SUGESTÃO DE APRESENTAÇÃO: DESCONGELAR PRIMEIRO"

Descongelar primeiro? Bem, é apenas uma sugestão, quem quiser pode mesmo comer o produto congelado retirado directamente do congelador.


Num hotel que oferecia uma touca para o duche dentro de uma caixa:
"VÁLIDO PARA UMA CABEÇA"

Consigo mesmo imaginar dois cromos a tentar enfiar a touca na cabeça ao mesmo tempo. Ora tentem também visualizar o cenário ... Já conseguiram? De morrer a rir não acham?


Na sobremesa Tiramisu da marca Tesco, impresso no lado de baixo da caixa:
"NÃO INVERTER A EMBALAGEM"

Já virou? Não devia. Não devia mesmo. Não leu as instruções seu otário???


No pudim da Marks & Spencer:
"ATENÇÃO: O PUDIM ESTARÁ QUENTE DEPOIS DE AQUECIDO"

Tenha cuidado, muito cuidado. Ora aqui está uma coisa que nunca me passaria pela cabeça. De facto é algo que nunca ninguém poderia imaginar sequer, nem nos seus mais loucos pensamentos.


Na embalagem de uma tábua de passar da Rowenta:
"NÃO ENGOMAR A ROUPA SOBRE O CORPO"

Eis outro aviso que ninguém sequer alguma vez ponderou. Realmente há perigos bem escondidos de que um gajo nem sequer se apercebe. É preciso estarmos atentos a estes pequenos pormenores que facilmente nos passam despercebidos.


Num medicamento contra o catarro das crianças, da Boots:
"NÃO CONDUZA AUTOMÓVEIS, NEM MANEJE MAQUINARIA PESADA DEPOIS DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO"

Exacto, convém mesmo evitar que as crianças conduzam veículos pesados após tomar o medicamento em questão. Veículos ligeiros até podem conduzir, agora pesados convêm evitar.


Nas pastilhas para dormir da Nytol:
"ADVERTÊNCIA: PODE PRODUZIR SONOLÊNCIA"

A sério? E eu que os comprei para aliviar a minha prisão de ventre, fogo nunca imaginei sequer que poderia ter este efeito secundário.


Numa faca de cozinha:
"IMPORTANTE: MANTER LONGE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO"

Principalmente dos animais de estimação, não vá o piriquito ainda se lembrar e cortar-me a goela durante o sono, como vingança por aquela semana em que fui para a Figueira da Foz e me esqueci de lhe deixar comida.


Numa fileira de luzes de Natal:
"USAR APENAS NO INTERIOR OU NO EXTERIOR"

Ouviu? Apenas no interior ou no exterior ...


Nos pacotes de amendoins da Sainsbury:
"AVISO: CONTÉM AMENDOINS"

Que pena, e eu que comprei a pensar que lá tinha batatas fritas, que chatice mesmo. Os gajos fazem estas coisas de própósito só para nos enganar.


Num pacote de frutos secos da American Airlines:
"INSTRUÇÕES: ABRIR O PACOTE, COMER OS FRUTOS SECOS"

Ora bem, e será que tem de ser por esta ordem? Agora fiquei confusa, não dá para comer antes e depois abrir o pacote? De facto é melhor explicar passo por passo para não haver confusão, até porque eu poderia ter comprado para deitar fora depois de abrir, não é?


Numa serra eléctrica da Husqvarna:
"NÃO TENTE DETER A SERRA COM AS MÃOS OU OS GENITAIS"

Ouviu bem? Nem com as mãos nem com os genitais. Já agora, peço a todos aqueles que consigam agarrar a serra eléctrica com o seu órgão genital, que me enviem uma mensagem para o meu e-mail com os seus dados pessoais e contacto. Quem sabe não poderá ser o início de uma bela amizade...

Mãe e Filha posam juntas em roupa interior para Revista MaxiMino

A notícia caiu que nem uma bomba no Bairro de Paramos em Espinho. Maria da Assunção Moreira e sua filha Maria da Luz com o mesmo apelido haviam posado para a afamada revista masculina Maximino e eram capa da edição de Maio de 2006 para todos aqueles que quisessem ver.

Desde cedo que Maria da Assunção foi alvo de cobiça por todos aqueles que faziam banca na Feira de Espinho às segundas-feiras ou por aqueles que lá apareciam quase que religiosamente para apalpar os seus melões. Sim, porque Sãozinha, como era tratada pelos mais chegados, vendia frutas e legumes numa banca por ela construída porque “Cá a Sãozinha não precisa de homem para nada” como ela costumava dizer quando lhe perguntavam como conseguia uma mulher tão jeitosa e bonita viver há tantos anos sem homem.

O seu problema com os homens começou quando, ainda jovem, ficou grávida da sua filha Maria da Luz no banco de trás do Fiat Uno do seu namorado, Tono Preto. Como se isto não bastasse para desgraçar a sua vida, Tono Preto decidiu ir para a apanha da fruta para a Holanda para poder “juntar uns tostões para a menina”. Porém, passados apenas 2 meses após a sua ida, Sãozinha deixou de receber cartas de seu namorado. Pensando que este teria morrido, ou estaria a definhar com alguma doença grave, tentou a todo custo saber novas do seu amado, porém conseguiu apenas descobrir que Tono Preto teria casado com uma holandesa e que vivia em parte incerta. Sãozinha, depois de passado o desgosto jurou, de joelhos, a rezar o terço a N. Senhora, que nunca mais haveria de acreditar em nenhum sem vergonha e assim solteira se manteve até aos dias de hoje. Para que fique registado, eu disse solteira, não celibatária, ok?

Pois foi no meio dos melões, das laranjas, das cenouras e da couve-flor que Luz cresceu. E quanto mais crescia mais todos comentavam que mais pareciam duas irmãs e que era difícil saber quem era mais bonita, mãe ou filha.

E foi num dia perfeitamente vulgar, que Actínio Ribeiro fotógrafo da referida revista se dirigiu à feira para ver se comprava umas camisas da Guess ou da Gant roubadas de alguma loja e por isso considerado como artigo fresquinho ou caso não fosse original, que pelo menos fosse parecido e em conta.

Mal pôs os olhos nas duas ficou completamente vidrado na sua beleza e fez-lhes o convite para posar para ele (à semelhança do sucedido com a edição anterior de Cinha e Pimpinha Jardim e que tanta celeuma causou). Num primeiro momento, Sãozinha chamou-o de porco e avisou-o que ela não se metia nesses negócios, que era mãe solteira mas apenas por ironia do destino e que era uma mulher muito séria. De seguida pegou num pepino e disse que se ele continuasse com essa conversa que lho enfiava por um sítio que ela cá sabia. Contudo, depois de esclarecido o equívoco, foi para casa dormir sobre o assunto (o assunto, não o fotógrafo suas mentes perversas!!!)

Depois de muito pensarem, mãe e filha aceitaram o convite, ainda que na paróquia o padre as tenha aconselhado a não o fazerem porque segundo ele “O corpo das criaturas de Deus é para ser preservado e apenas deve ser exposto no recesso do lar”. Contudo, dado que este é o padre que nas homilias afirma que ser mãe solteira ou divorciada é um pecado, que não se deve ter sexo fora do matrimónio e que a única posição permitida é a de missionário (e Sãozinha está solteira desde que se conhece e uma mulher também tem as suas necessidades) ela pensou duas vezes antes de seguir o seu conselho.

As roupas foram escolhidas pelas próprias, se bem que, e isto agora fazendo um aparte, reza quem viu as fotos e principalmente a página central da revista que de roupa pouco se via.

A verdade é que nas bancas a edição esgotou, fosse por serem simples feirantes, ou por serem mãe e filha ou e esta será a razão mais plausível, por serem mãe e filha com uns grandes melões. Ai, ai, novamente as vossas mentes impuras, sim grandes melões porque nas fotos as duas aparecem a segurar as mais diversas e variadas frutas e legumes, entre as quais dois enormes melões.

Seja como for, diz quem passou pela feira na semana passada que as restantes bancas estavam mais desertas que nunca, nem a mercadoria que chegou fresquinha de uma das lojas da Zara do Arrábida Shopping provocou tamanho ajuntamento como a banca de mãe e filha e os seus tão afamados melões.

As minhas aventuras com o meu carro e viaturas alheias: A primeira de muitas que hão-de vir...

Ontem à noite estive na cama a pensar se devia publicar este post ou se, para o meu bem, deveria de omitir estes episódios verídicos humilhantes.

Podem achar estranho este comentário, mas depois de algum tempo a ler aqui este tipo de peripécias, começo a achar que vão poder pensar que eu não regulo bem. Contudo, quando pensava nisto, outra ideia me ocorria “as pessoas que me conhecem já pensam isso e sempre que têm a oportunidade, dizem-mo frontalmente”, por isso que se lixe e aqui vão mais alguns.

Para além das minhas gaffes habituais, há uma constante no meu repertório que são aquelas que envolvem veículos motorizados. E se com o meu carro (já que fui eu que o paguei até ao último cêntimo, a situação é pacífica) com as viaturas alheias o caso assume proporções mais graves e inclusivamente têm ocorrido episódios pontuais de violência doméstica em sua consequência (claro que me estou a referir ao carro do meu marido, mas a seu tempo lá iremos …)

Ora há alguns anos, era eu proprietária de um Seat Marbella preto. Ainda se lembram do modelo? Caixa de fósforos, parecido com o Fiat Panda, aliás, eu ficava fula de cada vez que me diziam que eu tinha um Panda, porque por favor, não há sequer comparação possível…

Bem voltando ao meu carro, ainda andava eu na secundária quando, eis que surge a oportunidade de sair com as minhas grandes amigas da altura: Xaninha e Joana. Loucos eram os tempos em que íamos para casa das outras experimentar e trocar roupas. Já agora um outro aparte, emprestar coisas à Joana era “na boa” porque ela devolvia, agora à Xaninha, bem isso agora era outra coisa. Sim, porque esta é aquela amiga que por muito que sejamos loucas, ela consegue ainda ser pior. Era aquele tipo de amiga que nos telefonava e dizia assim: “Bi, anda buscar-me porque os meus pais saíram de manhã para o trabalho e não me deixaram dinheiro e não posso sair de casa com o carro porque não tenho gasolina e nem de autocarro posso ir ter contigo porque não tenho dinheiro para senhas”. Mas para que não fiquem a pensar mal dela eu vou explicar-vos de onde vinha o seu problema: os pais dela eram primos direitos e como se costuma dizer: casamento entre primos direitos dá filhos malucos.

Bem, imaginem o filme, sábado à noite (não o filme Febre de Sábado à Noite seus ursos), casa da Xaninha a trocar roupa. Surpreendentemente, foi nessa noite que encontrei na estante do seu quarto os meus livros todos do Miguel Esteves Cardoso que lhe tinha emprestado há séculos e que ela me tinha garantido que não os tinha.

Saímos de lá e estávamos espectaculares. As três na minha voiture em alto estilo quando algures pelo caminho consigo detectar uma luz vermelha estranha acesa no painel. Algo de errado de passava, e por isso entrei de imediato em pânico. Aquilo ainda podia explodir ou coisa do género e lá se ia a nossa noite de loucura. Mas que se lixe, pesando as duas hipóteses: correr o risco de morrer carbonizada em plena Foz enquanto se procura estacionamento ou não ir sair de todo, a resposta parece óbvia não acham? Nem pensamos duas vezes… toca a “botar-nos à estrada” que já se faz tarde.

Andamos então montes de tempo às voltas à procura de lugar quando o carro começa a soluçar e a ir abaixo. Eu voltava a ligar e ele ia abaixo, eu dava à chave novamente e tentava andar e ele ia abaixo e assim sucessivamente. Grave, muito grave, era só isso que eu pensava, mas mesmo assim continuávamos a andar, não fosse aparecer um daqueles lugares que parecem mesmo milagre por se situarem exactamente à porta do nosso destino ou pelo menos num raio de 10 metros (no máximo claro) que não podemos andar muito com tacões altos, e quando a noite terminasse logo decidiríamos o que fazer.

Depois de várias vezes ter ido abaixo eu tomei uma decisão: “Meninas desculpem lá, mas eu vou a uma bomba de gasolina procurar ajuda ou pelo menos, ligar ao meu pai para ver o que ele pensa que pode ser”. Isto seria obviamente a última alternativa, já que lhe telefonar implicava automaticamente o término de uma noite que podia ser maravilhosa, nem que terminasse com três adolescentes carbonizadas, pois ao menos morríamos felizes e acima de tudo, com estilo.

Parei na bomba e estava prestes a pedir ajuda, em desespero de causa, quando finalmente percebi o motivo pelo qual a luz estava acesa: Surpreendentemente o meu Seat Marbella conseguia andar, ainda que com muita dificuldade, com o travão de mão todo puxado para cima …

Em Tempo de Guerra ...

E agora um momento de reflexão acerca das ironias do destino. As imagens chocantes que se seguem ilustram bem o ditado popular: "Em tempo de guerra ... salve-se quem puder..."




E para terminar, deixo-vos um sábio conselho de Sun Tzu em A Arte da Guerra "Nunca deixe a retaguarda desprotegida, pois esse erro pode ser responsável pela sua derrota".

E porque hoje é Dia da Criança ...

E porque hoje é Dia da Criança, liberte a criança que há dentro de si.

Não minhas senhoras, não me estou a referir a vocês que estão grávidas, quer dizer, a não ser que estejam grávidas de fim de tempo, então aí, força, toca a mandá-los cá para fora que já chega de mandriar dentro da vossa barriga.

Pois então, toca a soltar o fedelho que está mortinho para sair.

Por isso hoje, e só hoje, aproveite para relembrar os seus tempos de criança.

Não sabe como? Não se preocupe que dou uma ajudinha:


- Tire macacos do nariz com o dedo indicador, ou o polegar como lhe der mais jeito, e de seguida meta esse mesmo dedo dentro da boca;

- Enfie todos os objectos que conseguir dentro de ambos os ouvidos e narinas. Tampas de canetas, pastilhas elásticas, pneus de carrinhos miniatura, tudo é permitido. Contudo, o ideal é mesmo enfiar feijões de forma a que ao fim de alguns dias eles ganhem grelo;

- Ande descalço e salte em cima de poças de água, mesmo que isso lhe provoque uma constipação, porque assim sempre pode ficar com mais ranho para poder limpar com a camisa;

- Salte de muros e jogue à bola na rua e sempre que a bola vier na sua direcção atire-se para o chão para poder esmurrar os joelhos;

- Não coma quaisquer legumes ou fruta e delicie-se com cigarros de chocolate, pães com manteiga, acuçar ou banana e veja se ainda consegue encontrar alguns dos gelados de gelo Fá (ainda se lembra deles?);

- Chore e faça birra (de preferência atire-se para o chão) de cada vez que ouvir a palavra não;

- Meta à boca tudo o que encontrar no chão que lhe pareça apetecível, se tiver lixo agarrado sopre que sai tudo, aliás, já as nossas avós nos diziam que os micróbios não comem;

- Vá buscar ao sotão dos seus pais o seu carrinho de rolamentos e ande na rua com ele;

- Se não tiver carro de rolamentos, pegue na sua bicicleta e chame mais dois amigos e contabilize o tempo que conseguem andar todos ao mesmo tempo em cima dela até se estatelarem no chão;

- Arranje mais amigos e amigas e vão todos para casa de um (de preferência cujos pais não estejam em casa) e joguem ao quarto escuro... e quando terminarem podem sempre aproveitar o resto do dia para brincar aos médicos!!!