22 junho 2006

Amor é fogo que arde sem se ver ... É solitário andar por entre a gente.



E já que estamos a falar de amor, parece óbvio que temos de falar de sexo (puro e duro, ou firme e hirto como preferir, ou já agora ambos e não se fala mais no assunto).

Sim, o amor implica sexo, a não ser que você seja eunuco, tenha entrado para o seminário e a sua aspiração é ser um dia chamado por Sr. Padre, tenha aderido a uma seita em que é obrigado a fazer voto de castidade antes de se suicidar em grupo com veneno dos ratos, ou por último seja tão feio como o raio que qualquer comum mortal prefira arrancar as unhas dos dedos dos pés com um alicate ou arrancar o dente do siso sem anestesia, a ponderar sequer a hipótese de fazer sexo consigo, mesmo com um saco de papel da cabeça e com as luzes apagadas...

Mas voltando ao poema de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que doi e não se sente
... (blá blá blá blá) ...
É solitário andar por entre a gente.

Eis o cerne da questão meus amigos, é solitário andar entre a gente. E o que quer dizer isto minha gente? É ficar tão absorvido que parece que estamos sozinhos mesmo que estejamos no meio da multidão.

Ora eu defendo que não há um número certo para definirmos multidão, contudo sou daquelas que acho que um é pouco, mas três é demais...


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