27 maio 2007

Voltei!!! È duro, mas têm que aceitar...


Depois de tanto tempo ausente, eis-me aqui de novo, vivinha da silva.

Eu sei, eu sei que não faziam questão, mas isto é como o óleo de fígado de bacalhau: sabe mal como o raio, mas faz bem ... pelo menos é o que se consta!

Ora voltando à minha volta (parece que esta frase não soa muito bem, pois não? Mas que se lixe, não mudo, fica mesmo assim e é se querem) muito se especulou acerca da minha prolongada ausência, nomeadamente:


1º Bi ficou sem material material para postar

Não podia ser mais mentira. A minha vida é como uma novela mexicana, ou a da Floribela (que vai dar exactamente ao mesmo) com enredos que não lembram nem ao menino Jesus e longa, muito longa, nunca mais acaba, e dura e dura e dura, mais ou menos como aquele coelhinho dependente de cocaína que aparece na televisão a vender pilhas...



2º Bi anda muito ocupada com o trabalho

Ora aqui está outra pura especulação, acusações sem qualquer fundamento. Bi não trabalha. Bi vive de rendimentos, de sessões de autógrafos e aparições em festas VIP para dar ambiente à casa. Sim, eu não vou às discotecas e bares pelo sonoro, mas para dar ambiente.



3º Bi foi raptada para integrar uma rede de prostiuição feminina

Ora aí já está algo mais verosímel. Não que eu seja dada a essas indecências, porque tenho até tenho aquele canal descodificado em casa e nunca vejo mais do que 10 minutos seguidos, mas isto de se ter bom aspecto e um corpinho de fazer inveja às manequins de passerele, tem muito que se lhe diga.

Qual o meu segredo? Comer moderadamente e de forma variada, ou seja: durante o dia como apenas meia maçã, no dia seguinte meia pêra, no outro meia laranja. Naqueles dias em que parece que estamos esfomeadas e só nos apetece comer, abuso mais um bocado, como a peça de fruta inteirinha. Claro está que não convém abusar, não pode ser isto todos os dias, porque como se costuma dizer, tudo o que é demais é moléstia.



4º Bi foi internada compulsivamente para tratamento psiquiátrico

Nada disso, eles bem tentam mas não conseguem. Aliás, nem percebo o porquê de tanta preocupação, porque eu nunca me senti tão bem psicologicamente.

Afinal de contas, ao fim de algum tempo, uma pessoa acaba por se habituar ao chip na cabeça. Quase que me esqueço que o tenho. Só de vez em quando é que sofro de alguma dificuldade em respirar, porque isto de nos enfiarem um chip na cabeça por uma sonda pelo nariz, não é para todos.

E se eu até aumentar o volume da música quase que nem dou pela presença daquele gnomo que teima em andar sempre atrás de mim. Parece a minha sombra, para onde me viro, lá está ele a olhar para mim com aqueles olhos esbugalhados. Nem na casa de banho tenho sossego. Pelo menos ainda ajuda quando falta o papel higiénico e é preciso ir buscar novo rolo ao armário.

Eu não digo? Eu aqui a querer escrever em paz e sossego e o gajo ali sentado a abanar as pernitas, em cima da estante a ler em voz alta "A Metamorfose". Não pode ser, ainda por cima, depois de já o ter avisado por várias vezes que isto não é leitura para um gajo sensível como ele. Se ainda fosse um livro ligeiro, um romance tipo Arlequim, ainda vá que não vá... agora este tipo de leitura perturba um gajo e depois eu é que me lixo porque ele acorda a meio da noite com pesadelos e depois eu não consigo voltar a adormecer.

Por falar em sossego, eu não tenho mesmo sorte nenhuma. Vou ter de terminar por aqui, porque o gajo que está a falar na televisão está a dizer-me que eu tenho de ir comprar feijão vermelho em lata e bananas. Que chatice. E eu que pensei que podia ficar em casa hoje descansada, mas nem a isso tenho direito ... Ainda por cima vou ter de ir sozinha que o gnomo diz que não lhe apetece tirar o pijama. Que sorte macaca. Mas que maçada....

24 março 2007

O amor é lindo ...

... mas é ceguinho como o raio!!!


Garanto-vos que depois de ver este vídeo, vão perceber que afinal de contas, pelo sim pelo não, é preciso ter muito cuidado, pois é precisamente quando menos esperamos, que o amor "entra" por nós "adentro" ... e se fosse apenas o amor, estariamos tranquilos certo???

E vai daí, se calhar até nem seria muito mau ...


28 janeiro 2007

Ser vegetariana tem muito que se lhe diga ...


Há cerca de 11 anos que não como carne, por isso, mal coloquei os meus olhinhos neste vídeo, fiquei deliciada com o poder de argumentação desta mocinha.

Eis uma verdadeira vegetariana ... Segundo refere nesta entrevista, não come carne, nem animais ... apenas galinha...

Posto isto, a saber:


1º Galinha não é um animal. Jura?!!!

2º Pelo facto de não ser um animal, galinha não é carne... Sério?!!! Nunca pensei!!!

3ª Vaca é carne!!! Realmente? Ninguém diria, estou pasma para a minha vida!!!

4º Esta mocinha tem menos miolos que uma galinha ... sem cabeça. Sem sombra de dúvidas....

23 dezembro 2006

Afinal houve um motivo (e bem forte) para o meu presente nunca ter chegado no ano passado!!!



Pois ... e eu a pensar que ele se tinha esquecido do meu presente.

Ver a carta ele viu, mas com outro olho he he, ou melhor ho ho ho ho...

Pai Natal, apenas te quero dizer duas coisas:

- Este ano gostava de receber um carro novo

- E, faz um favor a ti proprio, come mais fibras que isso resolve-se rapidamente ;)

19 novembro 2006

Amarrações e Desamarrações à Parte ...



Foi no dia 15 de Agosto de 2006 que Justina conheceu Magnífica, a mulher que, segundo ela, iria conseguir ajudá-la a reconquistar o amor da sua vida.

E foi precisamente quando se sentou e sem ter proferido uma única palavra, que Magnífica olhou para os seus olhos e lhe disse com uma voz serena "Não te preocupes minha filha que ele vai voltar a ser teu", que ela pensou para consigo própria: "Esta mulher sabe tudo, deve ser uma santa ou coisa que o valha".

Pois foi assim que começou a saga de Justina e de Magnífica e as suas desamarrações ... sim, porque Magnífica utilizava apenas o seu dom para fazer o bem, e nunca para obrigar alguém a fazer alguma coisa contra a sua vontade. Claro que isto tranquilizou logo Justina, pois por muito que ela quisesse reconquistar o seu marido, em coisas com galinhas e sapos ela não se metia, pois se há coisa que ela gosta desde pequena é de bicharada.

Desde que se conhece como gente, que Justina levava uma vida pacata. E assim foi, até ao dia em que o azar lhe bateu à porta, mais precisamente quando descobriu que o seu marido de longa data, Zezé, andava enrolado com uma sirigaita já há dois anos.

Mais do que saber que o seu marido andava metido com outra, o que a chocou verdadeiramente, foi o facto de ter descoberto que ele andava enrolado com a mesma já há dois anos, pois isso indicava, sem qualquer sombra de dúvidas, que algum sentimento mais forte existiria entre eles.
Isto porque, já por várias vezes Zezé havia comido fora da gamela, mas sempre com mulheres diferentes, e eram sempre casos passageiros. Agora com uma rafeira como esta, ai isso não, isso ela não lhe admitiria, pois Justina não era mulher de ficar sentada a ver uma flausina qualquer roubar-lhe o seu lugar.

Ainda para mais, com Maria do Rosário, uma "porca que não respeitava o facto de Zezé ser casado, sendo ela própria uma mulher casada e com filhos. O que parecia não lhe fazer qualquer diferença, pois quando ia buscar os seus dois filhos ao ATL, usava sempre saias curtas e decotes e bamboleava-se pela rua como uma badalhoca qualquer que parecia era que tinha falta de peso."

E foi então que Magnífica conquistou a confiança de Justina ao dizer as seguintes palavras "Não te preocupes filha, que pelo que estou aqui a ver através da fotografia do teu Zezé, isto foi uma amarração que essa mulher lhe fez, ou encomendou a alguém, porque eu consigo ver nos olhos dele que o amor dele está é contigo e não com essa mulher. Ele está completamente fixado nela, mas isso é pelo poder do que lhe fizeram e ele está contra a vontade dele. Eu vou tratar disto e vais ver que tudo vai voltar a ser como antes."

E pronto, foi apenas isto que Justina precisou de ouvir para continuar a apostar no seu amor, e diga-se de passagem, a impediu de lhe pôr as malas na rua para que ele as visse bem quando voltasse nessa noite de mais um encontro com a outra porca badalhoca.

Muitos encontros entre Justina e Magnífica se sucederam, um para levar cuecas e peúgas de Zezé usadas, outro para levar cabelos dele que tinham ficado presos no pente (que não eram poucos porque Zezé estava a ficar calvo ... infelicidade a dele de sair ao seu falecido pai que ficou em poucos anos todo carequinha) e ainda outro, para levar uma fotografia de Zezé na qual Magnífica lhe espetou dois alfinetes nos olhos.

Foi nesse momento que Justina hesitou em continuar o serviço, pois uma coisa era querer que ele voltasse para ela de corpo e alma, agora fazer feitiços e magia negra, ai isso não era com ela não, que era católica praticante e ia à missa todos os domingos de manhã.

Contudo, logo logo, Magnifica a tranquilizou, explicando que isto era apenas para que "Zezé não voltasse a querer olhar para a outra."

Dias depois, ainda se encontraram na Igreja do Senhor da Pedra para pedir para que ele desfizesse a amarração e pelo sim pelo não, Magnifica ainda entrou no mar para fazer umas rezas, porque se há coisa que podemos tomar como certa é que trabalho feito no fundo do mar ninguém desfaz.

Umas semanas à frente, voltaram a encontrar-se, mas desta vez, foram no Fiat Uno de Justina, para fazerem as encruzilhadas, cortar caminhos, o que para Justina parecia não fazer qualquer sentido, até Magnífica lhe ter explicado que iam percorrer o caminho de casa de Zezé e Justina até à casa de Maria do Rosário, polvilhando o chão com um pó branco, para que Zezé, sempre que sentisse o impulso de ir ter com ela não conseguisse fazer o caminho.

Se bem que Justina achasse, até então, que Magnífica se estava a esmerar no trabalho, a prova de que realmente estava totalmente dedicada surgiu quando Magnífica se sentiu mal e foi internada "Derivado de uma apendicite aguda". Isto porque mesmo às portas da morte, a mulher, a chamou ao Hospital, para lhe levar uma dúzia de flores, não para meter numa jarra, mas sim para as preparar para serem atiradas ao mar nessa mesma noite.

Claro que com ela internada, a coisa seria bem mais complicada, mas para todos os efeitos, bastava que ela desse as indicações e procedesse às rezas e que Justina finalizasse o trabalho.


Contudo, apesar de tanta dedicação e afinco por parte de ambas, Zezé continuava a sair à noite, supostamente para ir beber um café com cheirinho à sede da Sociedade Columbófila Os Caminhos de S. Roque. Contudo, para Justina, a história estava mal contada, pois por duas noites lá apareceu e ele não estava lá, e a verdade é que se contavam pelos dedos, as vezes que o seu marido a havia procurado na cama desde que o trabalho de desamarração começou a ser feito.

Ora, foi então que Magnífica, numa das visitas de Justina ao Hospital, a mandou comprar um pó numa ervanária, que deveria ser dado a beber a Zezé, sendo "100% garantido que todo o mal que dentro dele houvesse, iria sair, só não seria certo era se sairia por cima ou por baixo".

Contudo, em qualquer das situações, cabia apenas a Justina dizer que tinha sido qualquer coisa que ele teria comido numa das suas saídas à Sede, quem sabe umas bifanas ou uma moelas estragadas, o que convenhamos, até nem seria caso para admirar.


Teria era de se preparar para o momento, pois segundo Magnífica, "houvera quem dissesse que derivado a tomar o produto, vomitasse tudo o que comera durante o dia com cabelos à mistura. Depende do trabalho que lhe houvera ter sido feito"...

Pois Justina assim fez. À noite ao jantar, misturou o pó num copo de vinho e ele bebeu-o todo de golada, que perante um bom copo de vinho, Zezé não se fazia de rogado.

Justina esperou esperou mas nada, o homem nem sequer à casa de banho foi. Posto isto, na noite seguinte voltou a dar-lhe mais uma dose. Esperou novamente e nada ... aliás, o cabrão ainda teve lata de se queixar que estava com o intestino preso e pediu a Justina que no dia seguinte lhe comprasse quiwis madurinhos para ver se lhe fazia algum efeito, e uma caixa de Dulcolax, pelo sim pelo não.

Ao terceiro dia, voltou a tomar mais uma dose, e nada ... Justina bem tinha vontade de lhe dar mais uma, mas Magnífica aconselhou-a do contrário, não fosse fazer algum efeito nefasto e ainda matar o homem com tanto produto...

Pois semanas passaram e nada aconteceu ... bem, pelo menos até ao dia em estava a família reunida à volta da mesa a jantar e Zezé pegou no comando e desligou a televisão. Claro está que começaram logo todos a gritar para voltar a ligar, pois queriam ver a telenovela, mas Zezé nem se pronunciou. Apenas olhou para Justina, e com as lágrimas nos olhos, virou-se para ela e disse: "Tininha, este é o melhor rancho que fizeste desde que nos casamos".

E pronto, foi assim, que de um momento para o outro, as saídas de Zezé à Sede Columbófila diminuiram drasticamente, tendo mesmo Justina confidenciado a Magnífica que "Ele agora procura-me quase todas as noites, e sabe, no outro dia até as luzes acesas ele deixou".

Claro que Magnífica, não quis receber nada em troca, pois ela não é daquelas que trabalha por dinheiro mas porque tem um dom. E o seu dom é também a sua cruz, ajudar os outros.

Quanto a Justina ... essa agora aconselha todas as suas amigas da fábrica a irem a casa de D. Magnífica, pois pelo sim pelo não "Confiar nos homens, tem de ser como dormir com um olho aberto e outro fechado. Eles não são certos, já vai da sua natureza humana de homem."

Quanto às verdadeiras razões para Zezé ter deixado de se encontrar com Maria do Rosário ... ai isso agora é que ninguém sabe realmente ... Se foi da encruzilhada, das flores atiradas ao fundo do mar ou do pó que bebeu que apesar de não lhe ter provocado diarreia ou vómitos, pelo menos há-de ter mexido qualquer coisa lá dentro ...

... ou talvez quem sabe, tenha sido pelo facto de Maria do Rosário, no seu último encontro, lhe ter dito que não o queria ver mais, pois afinal de contas, pelo menos Venâncio, seu marido, nunca a tinha deixado ficar mal, sim, porque isto de não conseguir por duas vezes seguidas ... bem, digamos ... levantar ... levantar ... pronto, seja como for, isso não lhe parecia bom augúrio. Pensando bem, até quase que parecia que lhe tinham feito algum trabalho, e passo a citar "Ó homem tens de ir ver o que se passa contigo, porque até parece que te deram a beber água de cú lavado ..."

16 novembro 2006

Sexo? Onde? Desculpe ....

Ora aqui vai mais um daqueles videos que podem ser considerados como um verdadeiro achado.

Daqueles que podemos ver e ver novamente e rever porque tem sempre piada.

Agora um pequeno aparte:

Casais portugueses, botai os olhinhos neste casal e aprendam. Quanto mais não seja, aprendam a não ser desbocados como esta senhora.

07 novembro 2006

As minhas aventuras com o Neles!


Todos nós sabemos que há planos que os nossos pais fazem nos quais, pura e simplesmente nós não entramos. Pois foi muito precocemente e de forma bastante traumática que eu me confrontei com esse facto da vida.

Vamos supor o seguinte cenário:

Pai e Mãe decidem ir ao teatro e a criança não pode ir porque é tarde e no dia seguinte tem de ir à escola. Porém, é no preciso momento em que estão a vestir os casacos e a dirigir-se para a porta, que a criança os surpreende e pergunta:

- Aonde vão?

- Ao teatro ver uma peça.

- Também posso ir com vocês, posso, posso, posso ...?

- Não filha. Já é noite e amanhã tens de ir para a escola e se te deitares muito tarde acordas cheia de soninho. Ficas com a avó está bem pequenaites?

- Nãããããããããoooooooo. Também quero ir, ó deixem-me ir, eu também quero ir, eu gostava .... (De seguida cala-se ... e começa a chorar baba e ranho).

- Ó filha vais para a próxima vez. Sabes que tens de dormir que é para cresceres, porque os meninos que não crescem ficam pequeninos.

- (Baba e ranho novamente...)


- Ò pequenaites, não chores. Nós vimos cedo.

- Pronto, não te preocupes. Hoje vou eu e a mãe ver se o teatro é bonito e se for, amanhã vais com o Neles.

- Sério? Vou mesmo? Com o Neles é?

- Sim, amor. Vais com o Neles.

Pronto. A baba e ranho tinham simplesmente acabado e até os olhos sorriam. Claro que não fazia a mínima ideia de quem era o Neles, mas isso que importava naquela altura. Fosse quem fosse deveria ser um gajo porreiro, pois ia fazer o favor de me acompanhar ao teatro e ... até quem sabe, oferecer-me um gelado à vinda para casa.


Posto isto, está mais que visto que sempre que eu, ou as minhas irmãs desatavamos num berreiro, a frase mágica surgia:

- Não se preocupem que depois vão com o Neles.

E assim foi, o Neles aparecia (ou pelo menos a sua hipotética vinda era mencionada) sempre que o berreiro e o choro pareciam iminentes.

A determinada altura, comecei a achar deveras estranho, o facto do Neles nunca aparecer, mas devia ser porque sendo ele um gajo tão prestável estaria sempre ocupado a dar boleias a crianças cujos pais pareciam demasiado ocupados para os levar a passear.

Está ainda mais claro que também a determinada altura comecei a pensar que o Neles deveria era ser um amigo da onça, porque já me tinha deixado na mão por diversas vezes quando fiz planos, nomeadamente para ir ao teatro, ao cinema, ao parque, e ao jardim da Praça dos Aliados dar pão seco às pombas.

Isto durou, basicamente, até ao dia em que depois de tanto esperar pelo Neles para me levar à Piscina dos Bombeiros na Constituição, decidi confrontar os meus pais.

Das duas, uma ou o Neles tinha morrido atropelado a atravessar a rua por não ter olhado com cuidado para ambos os lados, ou talvez engasgado com um bocado de comida que não tinha mastigado convenientemente, ou ainda quem sabe por ter ido nadar para o mar sem ter feito a digestão, ou então ele pura e simplesmente não gostava de mim ... o que convenhamos sinceramente me parecia, na altura, bastante mais grave do que morrer, pois na realidade até a mãe do Bambi tinha morrido e ele até acabou por ser muito feliz com os seus novos amigos.

Pois se isto me parecia bastante triste, procurem imaginar a minha cara de desilusão (e até quem sabe, de trauma psicológico profundo ... profundíssimo, para dizer a verdade) quando descobri que o Neles, afinal de contas nunca tinha existido ...

Estava explicado o mistério ... na verdade o Neles não era amigo da onça, nem tinha morrido com um osso entalado na garganta (confesso ... passou-me isso pela ideia, que querem que vos diga?), nem era um moço com memória fraquinha e que se esquecia dos planos do meninos. Afinal ele pura e simplesmente ...não era ninguém.

E pronto ... está encontrada a causa da minha perturbação de personalidade. Parece-me óbvio que o facto de ter nascido completamente roxa também poderá ter contribuído significativamente para o aparecimento da sintomatologia, mas isso é algo que vos contarei num futuro próximo, pode ser?

Está também encontrada a razão pela qual o Marques Mendes é tão pequenino ... afinal de contas ele dormiu pouco em pequenino, quer dizer, quando era criança, porque pequenino ele ainda é ....


PS: Peço desculpa por ultimamente andar a publicar poucos posts, mas tenho mesmo mesmo mesmo tido muito trabalho e o tempo escasseia. Para além do facto, do marido à noite estar sempre a gritar do quarto: "Vais demorar muito? Ainda vais estar muito tempo em frente ao computador? Não vens para a cama?" Compreendem agora? Obviamente perante tal pedido ... que mais posso eu fazer, senão ir de imediato para a cama ... fazer-lhe companhia, suas mentes perversas...


Agora que penso no assunto, se calhar quando tiver mesmo sem tempo para escrever pode ser que peça ao Neles e ele escreva qualquer coisita...


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